Adaptações de contos de fadas não são nenhuma novidade. Elas
caíram no gosto do povo e têm aparecido aos montes, seja no cinema, na TV ou na
literatura. Não dou conta, mas sempre que posso acompanho alguma. A da vez é Caminhos da Floresta, e adianto para
vocês que foi um prazer adentrar o coração da mata, ao lado de personagens tão
icônicos.
Era uma pequena aldeia nos limites da floresta de um
longínquo Reino. Nesse vilarejo vivia uma jovem donzela, constantemente
maltratada por sua madrasta e irmãs de criação.
Um rapaz sonhador, que amava sua vaca branca como o leite. Uma mocinha
comilona, trajando um inconfundível capuz vermelho, presente de sua velha vovozinha.
No alto de uma torre, outra donzela sonhava com o mundo, mas tudo que conhecia
dele era por intermédio de sua mãe, que a acessava escalando suas longas
tranças. Nessa aldeia também vivia um padeiro sem filhos e sua esposa, e aqui
começa nossa história.
Um dia, a bruxa do vilarejo invade a casa do casal sem
filhos, e lhes revela uma antiga verdade. Há muito tempo, ela lançara uma
maldição naquela família, e para quebra-la, eles teriam que atravessar os
caminhos da floresta, em busca de quatro objetos: um fio de cabelo amarelo como
milho, uma vaca branca como leite, um capuz vermelho como sangue e um sapato
dourado como ouro.
Caso consigam encontrá-los antes da meia noite do terceiro
dia, a maldição poderá ser quebrada, e finalmente o padeiro e sua esposa
realizarão seu sonho: gerar uma criança, fruto de sua união. Se falharem, a maldição
será eterna.
Os comentários feitos pela crítica especializada, em sua
maioria negativos, drenaram muito de minha vontade em
assistir esse filme. Mesmo assim algo me impulsionava, uma ponta de curiosidade
sempre que via uma menção a ele, e por isso resolvi assistir de uma vez.
E que bom que o fiz, pois logo nos primeiros minutos já
estava encantado com o desenrolar da história. O melhor foi ver personagens de
diferentes contos de fadas sendo apresentados individualmente, para depois
terem suas tramas cruzadas, os obrigando a interagirem uns com os outros.
Assim, logo o enredo tinha uma linha central definida: a busca do padeiro e sua
esposa pelos objetos que quebrariam a maldição que pairava sobre eles. E em
meio a isso, vários outras histórias menores vão ganhando vida. Cinderela
tomando coragem para ir ao baile, Chapeuzinho Vermelho visitando a vovó,
Rapunzel conhecendo seu príncipe, João e seus feijões mágicos...
O desenvolvimento do enredo também é agradável. A maioria das
tramas seguem seu caminho tradicional, por exemplo, como no conto original, aqui
João também escalará o pé de feijão e chegará a terra dos gigantes nos céus,
mas como terminará essa aventura, já é outra história. Isso gera um contraste
interessante entre o já conhecido e as constantes guinadas na trajetória de
cada personagem.
E já que estamos falando de um musical, não poderia deixar de
citar as músicas. Sim, eu gostei. Não é algo do tipo Frozen, que eu baixei e
costumo escutar sempre, mas são canções legais, bem produzidas e executadas,
que casam com o momento do enredo.
Por fim, não tenho do que reclamar. Gostei da trama, da
interpretação dos atores, dos cenários, das canções e das coreografias. Recomendo!
Oi Jerferson!
ResponderExcluirEu tb fiquei desanimada pelas critica do filmes, falaram tão mal que eu desisti, mas agora lendo sua resenha vou dar uma oportunidade para ele nas férias
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Michele,
ExcluirQue bom que minha crítica serviu para renovar seu interesse pelo filme. Espero que assista e goste.
Abraços!!!
Oi, Jeferson!
ResponderExcluirEu estava bem ansiosa pra esse filme que nem liguei para as críticas.
Amei e fiquei encantada com tudo.
Beijos
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Ei Luiza,
ExcluirFomos dois então. Achei muito legal o filme.
Abraços!!!
Quero muito ver esse filme, Jeferson! Volta e meia tem filmes que são massacrados pela crítica especializada e gosto mesmo assim, e pelos seus comentários sinto que esse será um deles. Ótimo post.
ResponderExcluirAbraços!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Oi Gabi,
ExcluirVeja quando puder sim, eu particularmente gostei bastante. Quem sabe você também curta?
Abraços!