O terceiro filme já começa com
uma grande batalha. Smaug foi
expulso da Montanha Erebor e furioso segue para a Cidade do Lago, deixando em
seu caminho nada menos que terror, morte e destruição. Mas Bard, um pescador local, planeja reparar o erro de seu ancestral e
fará tudo que puder para dar cabo do dragão.
Incrível essa batalha e toda a
ação logo no início. Smaug está em sua melhor forma, o povo faz de tudo para
fugir do ataque do dragão e Bard está pronto para se consagrar como grande
herói entre os homens. Mas logo que o ataque termina, a coisa fica meio desconexa
e demasiadamente lenta. O que me levou a pensar se não seria mais interessante
dar cabo do dragão ao final do filme 2, o que o fecharia com chave de ouro e
deixaria a introdução deste mais harmoniosa, sem quebras abruptas na adrenalina
do expectador.
Resolvido isso partimos para
Erebor, onde a companhia de anões e seu líder, Thorin Escudo de Carvalho, se encontram finalmente de volta a terra
de seus pais, das quais foram expulsos tempos atrás por Smaug. Thorin procura
pela pedra Ankor, os anões veem seu líder enlouquecendo pouco-a-pouco, enquanto
Bilbo, em posse da joia, decide qual caminho seguir. Nesse meio tempo, homens,
elfos, orcs e animais marcham em direção à montanha, rumo ao embate que marcará
a vida de cinco raças da Terra Média.
Acredito que esse filme poderia
perder fácil uns 30 minutos. Algumas passagens ficaram demasiadamente arrastadas
e tediosas. Parte disso é consequência da decisão de dividir um único livro em
três filmes, outras em função do alongamento desnecessário de algumas sequências,
que em certos casos não levaram a lugar algum. Mas quando a ação começa não se
pode negar que é de tirar o fôlego. A cena do resgate de Gandalf das garras de Sauron,
a luta de Legolas contra o orc Bolg ou ainda a própria Batalha dos Cinco
Exércitos ficaram incríveis, bem ensaiadas e repletas de adrenalina.
Outro motivo de insatisfação foi
os plots deixados sem resposta. O romance de Tauriel e Tuli não dá em nada nem
leva ninguém a lugar algum, a pedra Arken aparece diversas vezes e sua
importância é sempre ressaltada, mas ninguém explica o que ela realmente
representa. Fora alguns outros que não poderei citar aqui por que seriam
spoilers.
É inegável que o Hobbit peca
muitas vezes pelo roteiro estendido, mas como fã da obra de Tolkien e de seus
derivados aguardei ansiosamente cada novo filme. E sim, apesar de todos os
pesares não posso negar que esse é um longa de grandiosidade raramente vista.
Já sinto saudades e sonho com o dia em que veremos novamente a Terra Média nas
telonas.
Agora que a trilogia está completa posso assistir. [rs] Pois é, Jerferson, também não entendo como dividiram um único livro em três filmes. Tudo bem que tem bastante conteúdo, mas não é um livro tão grande. O Senhor dos Anéis foi um filme por livro, que são maiores e mais complexos. Mas enfim, bom saber que apesar dos pesares e resultado final foi gratificante. Ótimo post.
ResponderExcluirAh, feliz aniversário! :)
Abraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Ei Gabs,
ExcluirPois é, são ótimos filhos, mas algumas passagens ficaram muito enroladas devido a decisão de dividir o livro em 3 adaptações, mas enfim, isso tira apenas uma pequena parte do mérito dessa grande trilogia.
Abraços!
Forninhos irão cair com esse filme! Apenas... hahaaa'
ResponderExcluirhttp://joandersonoliveira.blogspot.com.br/
Ei Joanderson,
ExcluirAh sim, muitos forninhos despencaram, hehehe.
Abraços.