Título Original: How to Train your Viking
Autor: Cressida Cowell
Autor: Cressida Cowell
Série: Como Treinar o Seu Dragão
Ano: 2011
Ano: 2011
Gênero: Infanto Juvenil
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 88
Nota pessoal: 3/5
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 88
Nota pessoal: 3/5
“E
mesmo agora que já sou um dragão bem, bem velho, ás vezes ainda sonho que
brilho como uma estrela outra vez, e nas águas profundas de meus sonhos, a
grande boca desesperada do Bafonegro vem em minha direção e me engole... até
Soluço dizer baixinho as palavras:
- NÃO VOU desistir de meu dragão...
E ele
realmente nunca desistiu.” Pág. 72
Nessa altura do
campeonato você já deve ter ouvido falar de Soluço Spantosicus Strondus III, o renomado herói viking, exímio
espadachim e encantador de dragões. Caso ainda não o conheça, eu compreendo,
afinal não é culpa sua ter passado os últimos anos na escuridão total do estômago
de um Bafonegro. Mas calma, basta clicar AQUI
para saber como foram as primeiras aventuras!
Apresentações feitas, é
hora de embarcar em um novo desafio. Só que desta vez quem irá nos guiar é o
irreparável Banguela, o traquino dragão de caça de Soluço. Hoje conto tudo
sobre Como Treinar seu Viking de Cressida Cowell.
Quando essa história
aconteceu, Soluço era apenas um menino e Banguela, o mais improvável dragão de
caça que a Ilha de Berk já vira. Era início de uma noite de verão. Dez garotos vikings
participantes do Programa de Treinamento de Piratas aguardavam o começo da
prova que avaliaria se tiveram êxito em treinar seus dragões. Enquanto Soluço e
Perna-de-Peixe esperavam receosos na
fria névoa noturna, Banguela
cochilava tranquilo dentro da camisa de seu dono.
Para ele aquilo era uma
grande perda de energia. Era certo que Soluço não se sairia muito bem. Seu dono
não era bom de berro, além de ser pequeno, magrela e sardento. E para piorar,
incrivelmente bem educado para um viking. Bem, é verdade que ele sabia falar
dragonês – a língua dos dragões, mas isso conta pouco quando não se tem dragões
dispostos a conversar.
Mas quando tem sua
dignidade posta à prova pela arrogante Lagarta
de Fogo, a dragoa do tipo Pesadelo Monstruoso de Malvado Melequento, arquirrival de Soluço, Banguela decide que fará
tudo para vencer a competição. Mas algo aconteceu quatro horas antes. Agora que
poderá mudar drasticamente o resultado dessa prova.
“Soluço me
interrompeu.
- Banguela – perguntou ele,
sério. – O que FOI que aconteceu de
verdade nesta tarde?
Eu parei. Encarei os olhos azuis e preocupados de meu mestre.
E, de repente, eu me lembrei.” Pág. 26
*
* *
Uma história contada
pelo Banguela! Bem, essa eu tinha que conferir! E gente, é uma das coisas mais fofas
e divertidas que li nos últimos tempos. Quer uma prova? Dá uma olhada no quote
lá início da resenha e me diz se não é puro amor!
O livro é bem curtinho
e tudo acontece muito rápido. Em apenas alguns minutos o leitor dá a leitura
por concluída. O enredo, acompanhado das ilustrações e da narração bem sem
noção do Banguela, está entre os mais divertidos da franquia. E mesmo este não
sendo uma continuação direta, serve para mostrar o quão bonita é a amizade
entre o dragão e seu mestre.
A autora é bem criativa
ao criar termos e nomes. Esse é sem dúvidas um dos aspectos que mais encanta em
sua obra. Basta prestar atenção que se descobre muito sobre os personagens
apenas ao observar isso. Sua narrativa é bastante simples, mas como disse em
outras resenhas, não deve ser subestimada. Eu particularmente sempre consigo
extrair boas lições a cada nova aventura, mas nada que remeta a clichês de
autoajuda.
Logo serei eu embarcando nessa jornada, Jeferson! Já comprei quatro livros e devo começar em breve. Uma história narrada pelo Banguela deve ser muito amor mesmo, preciso completar a coleção. Ótima resenha!
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Ei Gabis,
ExcluirAh, embarca logo! E espero que você curta bastante a aventura.
Abraços!!!