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[ FILME ] A Culpa é das Estrelas


Não sei, mas sempre fico com a impressão que é mais fácil falar daquilo que não gostamos do que das coisas que realmente amamos. Por exemplo, estou a um bom tempo diante do computador, tomado por uma avalanche de sentimentos, mas sem conseguir expressá-los em palavras. Mas vou tentar! E claro que o filme de hoje não poderia ser outro senão o fantástico A Culpa é das Estrelas.


Sinopse:
Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.

 Opnião:



Há muito pouco sobre o enredo que eu possa contar que a maioria aqui não conheça. Na adaptação, assim como na obra original, acompanhamos a história de dois jovens, Hazel Grace, vítima de um câncer nas tireoides com metástase nos pulmões e Augustus Waters, há mais de um ano curado e sem recorrência de um osteossarcoma, que não se foi sem antes cobrar como preço uma de suas pernas.

Com muita graça e leveza, descobrimos como eles se encontram, e apesar de todas as limitações que o estado físico de ambos impõe, se apaixonam rapidamente. Nada é clichê ou forçado, tudo é tratado com muita naturalidade e a última coisa que eles esperam é a condescendência alheia.




Mesmo tratando de um assunto delicado como o câncer, a produção não se detém nisso. A doença é uma realidade na vida dos protagonistas, mas eles estão longe de se limitar a ela ou se colocar na condição de vitima, ao contrário. A Hazel e o Gus estão constantemente zombando de si próprios e das sequelas deixadas em seus corpos.

Nas telonas Hazel ganha vida com a interpretação da Shailene Woodley. A atriz soube captar muito bem a essência da personagem. O humor negro, as tiradas inteligentes. Tá tudo lá. Assim como o Ansel Elgort, que interpreta divinamente bem o Augustus Waters. Gente, que rapaz talentoso. Eu gosto muito da Hazel, gosto da aura intelectual dela e da forma ás vezes crua como enxerga o mundo, mas o Augustus, com todo aquele amor, aquele jeito bobo e apaixonado toma toda a cena. Os dois juntos são um espetáculo, uma explosão de fofura no melhor sentido do termo. A Hazel pode até resistir, mas quando se trata do Agustus Waters, fazer isso por muito tempo é impossível.



Outro que merece destaque é o Nat Wolff. O cara arrasou como Isaac. Sua atuação ficou fora de série. Sempre que estava em cena, ele conseguia transformar situações dramáticas em algo engraçado. E depois de tanto não vejo a hora de vê-lo interpretando o Q de Cidades de Papel. Pra falar a verdade, todos os atores mandaram muito bem. Agora, será que foi apenas eu ou nais alguém achou a Laura Dern, que faz a mãe da Hazel, a cara da J. K. Rowling?

Uma sacada genial dos produtores foi o formato que encontraram para incluir a troca de mensagens via celular entre a Hazel e o Gus. Aqueles balões aparecendo na tela ficaram bem interessantes. Simples e bonito. A trilha sonora também não deixa a desejar. Atuando nos momentos certos e contribuindo para o aumento da carga emocional.



Comparando o filme com o livro, sinceramente não tenho do que reclamar. Terminei de reler a versão escrita a menos de uma semana, numa espécie de preparação para a adaptação e estava ansioso por algumas partes. Felizmente encontrei praticamente todas lá. Algumas levemente reduzidas, mas no fim das contas cumprindo bem seu papel na história. Claro que alguns personagens foram cortados, e uma ou outra passagem omitida, mas nada que faça falta ou altere a narrativa como um todo. As frases que eu esperava ver como: “o problema da dor é que ela precisa ser sentida” ou “alguns infinitos são maiores que outros” foram reproduzidas, além de muitos outros momentos lindos, mágicos, perfeitos...

Enfim, assisti A Culpa é das Estrelas é um verdadeiro carrossel de emoções.  Assim como no livro, você passa do sorriso as lágrimas em questão de minutos. È uma história que acontece sem pressa, ditando seu próprio ritmo, e que com certeza agradará a todos. No final das contas, esse drama dispensa recomendações, mas se você ainda tem alguma dúvida, por favor, á abandone e corra para o cinema mais próximo, Okay?


3 comentários:

  1. Aiaiaiai, estou nervosa, ansiosa, com medo do fiasco que vou pagar no cinema de tanto chorar, etc. hahaha Adorei sua opinião e vou conferir bem otimista. Espero gostar, aliás, acredito que vou gostar muito. Shailene vem ganhando muitos elogios, assim como Ensel.
    Enfim, amanhã mato minha curiosidade, finalmente.
    Beijocas

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    Respostas
    1. Oi Kell,

      Espero realmente que você goste. Não vejo a hora de saber sua opnião :-)

      Abraços!!!

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  2. Entendo perfeitamente o que você quer dizer com ser mais fácil escrevermos sobre algo que detestamos do que o que amamos, Jeferson. Ainda mais se for algo que nos inunda de emoções. Ainda não li o livro porque não me senti emocionalmente preparada. Mas lerei em breve e assistirei o filme em seguida, okay? No mais, fez uma bela crítica do filme. Me passou tudo o que você sentiu, Jeferson.

    Abraço!
    http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/

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Olá, obrigado pela visita!!!