Não canso de repeti, amo
animações! E um nome que tem se destacado nesse seguimento é o do diretor
brasileiro Carlos Saldanha. Ele é responsável pelas sequências do cômico A Era
do Gelo e pela criação do colorido Rio. E é sobre a continuação deste que falarei
hoje.
Sinopse:
Blu (Jesse Eisenberg) vive feliz no Rio de Janeiro ao lado da companheira Jade (Anne Hathaway) e seus três filhotes, Carla (Rachel Crow), Bia (Amandla Stenberg) e Tiago (Pierce Gagnon). Seus donos, Linda (Leslie Mann) e Túlio (Rodrigo Santoro), estão agora na floresta amazônica, fazendo novas pesquisas. Por acaso eles encontram a pena de uma ararinha azul, o que pode significar que Blu e sua família não sejam os últimos da espécie. Após vê-los em uma reportagem na TV, Jade insiste para que eles partam para a Amazônia. Blu inicialmente reluta, mas acaba aceitando a ideia. Assim, toda a família parte em uma viagem pelo interior do Brasil rumo à floresta amazônica sem imaginar que, logo ao chegar, encontrarão um velho inimigo: Nigel (Jemaine Clement).
Blu, Jade e toda sua turma estão
de volta. Só que com alguns novos membros. A família cresceu e os três
filhinhos do casal são umas figuras. Mais uma vez a aventura começa no Rio, em
pleno réveillon, mas quando a descoberta da possível existência de um grupo
selvagem de araras azuis vem à tona, Jade convence todos a viajar e tentar
encontrá-los. Assim eles cruzam grande parte do Brasil até finalmente chegar a
Amazônia. Carlos Saldanha foi saudoso ao construir essa continuação; Rio 2 conserva
as características positivas do primeiro filme. A fotografia permanece
lindíssima, a trilha sonora é encantadora e cheia de ritmo e durante o trajeto
até Manaus, alguns marcos brasileiros ganharam uma versão animada. É um show de
cores sem igual, da primeira a ultima cena.
A diversão impera. São muitos os momentos
cômicos, boa parte deles garantidos pelo Nigel, uma cacatua maligna e egomaníaca.
Depois de ser depenado e perder a capacidade de voar em um confronto com Blu, ele
deseja vingança. Para dar cabo a seus planos Nigel se alia a Gabi, uma rã
venenosa, sem perceber que ela nutre uma desastrosa e platônica paixão por ele.
Quem estiver mais atento irá
pescar muitas referências pop. O que seriam as tartarugas capoeiristas senão
uma homenagem a suas parentes ninjas? A
relação entre o Blu e o sogro, que tem um estilão todo militar, imediatamente
remete a Entrando numa fria. E tem as
mais clássicas. Vi cenas inspiradas em O
Fantasma da Ópera e Romeu e Julieta.
Mas a cereja do bolo mesmo foi a performance ímpar de I Will Survive. Vocês não tem ideia do quão divertido ficou aquilo.
No entanto não é somente de
momentos engraçados que é feita essa animação, já que o roteiro não deixa de
tocar em pontos delicados. No primeiro filme foi explorada a questão do tráfico
de animais. Aqui o foco muda para o desmatamento ilegal da Amazônia e o impacto
dessa prática nas espécies que dependem da floresta para sobreviver. Acho que a
questão poderia ser um pouco mais aprofundada, contudo só em abordar o assunto
ela já ganha pontos.
Em suma Rio 2 é um filme lindo e
divertido, que se propõe a algumas reflexões e entretém de forma eficiente
tanto crianças quanto adultos.
Preciso ver! Com tantas séries acabo deixando os filmes de lado, mas quero ver Rio 2 logo. Bom saber que mantiveram a mesma qualidade do primeiro, coisa que muitas sequência não conseguem. Adorei saber das referências, Nigel de Hamlet tá uma coisa. kkkk Ótimo texto, Jeferson.
ResponderExcluirAbraço!
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Oi Gabi,
ExcluirObrigado! Você precisa conferir mesmo. Ficou bem legal essa sequência.
Abraços!!!
Adoro Rio! Mas ainda não consegui ver a continuação. Amo animações e esta está na minha lista para conferir. Já vi vários trailers e parece mesmo muito legal. Espero poder ver logo.
ResponderExcluirBeijocas!
Oi Kell,
ExcluirRio é tudo de bom mesmo. Essa continuação não chega a ser tão boa quanto o primeiro filme, mas eu amei mesmo assim. Quando ver me conta o que achou!
Abraços!