Título Original: Will Grayson, Will
Grayson
Gênero: Drama
Autor: John Green, David Levithan
Ano: 2013
Editora: Galera Record
Número de páginas: 352
Nota pessoal: 4/5
Gênero: Drama
Autor: John Green, David Levithan
Ano: 2013
Editora: Galera Record
Número de páginas: 352
Nota pessoal: 4/5
Li A Culpa é das
Estrelas e me apaixonei pela narrativa do John
Green. Por isso, quando soube que a Galera
Record estava lançando livro novo dele em parceria com o David Levithan, decidi que leria assim
que surgisse a primeira oportunidade. E ela chegou. Hoje no Blog: Will & Will – Um Nome, Um Destino.
Will
Grayson tem dezesseis anos e se considera um adolescente
normal. Mora com os pais e norteia sua vida em duas regras; 1 – Não se importar
muito com nada e 2 – Calar a boca. Mas, quando se é o melhor amigo de Tiny Cooper, na própria definição de
Will: “a maior pessoa do mundo que é muito, muito gay, e também a pessoa mais
gay do mundo que é muito, muito grande”, passar despercebido não é algo que se
faça com facilidade.
"Penso em quanta coisa depende de um melhor amigo. Quando você acorda de manhã, senta, põe os pés no chão e se levanta. Você não escorrega até a borda da cama e olha para baixo para se certificar de que o chão está lá. O chão está sempre lá. Até o dia em que não está." Pág. 221
Tiny Cooper é uma
verdadeira figura. Joga futebol no time da escola, se apaixona a cada hora por
um garoto diferente e está produzindo o Tiny
Dancer, um musical sobre sua própria história. Para ajuda-lo conta com os
amigos da Aliança Gay-Hétero, Gary
(que é gay), Nick (que é namorado de
Gary, o que naturalmente faz dele gay) e Jane
(que pode ou não ser gay e parece ter uma queda por Will). Além, claro, para
seu desespero completo, do próprio Will Grayson.
O Outro Will Grayson é um cara deprimido. Seu
pai o abandonou quando ele ainda era pequeno, por isso vive apenas com a mãe.
Eles nunca têm grana o suficiente, ele depende de seus remedinhos tarja preta para
viver, gosta de garotos e não consegue se abrir com ninguém. Em suma, sua vida
é uma merda.
A escola é outra droga.
Para ele os professores são um bando de sádicos e fracassados. Quando não está
em aula, Will se limita a aturar Maura,
a garota melancólica que meio que se compadece de sua desgraça e sentar com Derek e Simon, dois nerds que ao menos as vezes o deixa colar o dever de
matemática. O único momento bom em seu dia são as conversas com Isaac, seu
namorado virtual. Will aguarda ansioso por cada momento com ele e não vê a hora de poder encontra-lo pessoalmente.
"tenho a sensação de que minha vida está muito dispersa neste momento. como se fosse um monte de pedacinhos de papel e alguém ligasse o ventilador. mas falar com você me faz sentir como se o ventilador tivesse sido desligado por um tempo. como se as coisas pudessem de fato fazer algum sentido. você junta todos os meu pedacinhos, e sou muito grato por isso." Pág. 48-49
Dois garotos. Dois
mundos diferentes. Até que em uma noite fria, da forma mais inusitada possível,
em um sex shop qualquer de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. A
partir desse momento um elo os une, e suas vidas mudarão completamente.
* * *
Conheci a existência desse livro quando li em algum lugar que
a Galera Record havia enviado um exemplar ao Deputado Marco Feliciano. A
polêmica do assunto despertou minha curiosidade. Pelo que diziam se tratava do
primeiro romance gay lançado no Brasil. Logo imaginei uma história fofinha, com
dois personagens chamados Will, e que de alguma forma se relacionariam
afetivamente. Somando isso ao fato de um dos autores ser o John Green, decidi
que precisava ler urgentemente.
Até que surgem as primeiras resenhas. De cara percebo que a
história não seria bem aquilo que eu imaginara a principio. Fiquei um pouco
decepcionado, mas ainda na expectativa resolvi começar a leitura de uma vez.
Tendo lido as primeiras setenta páginas, senti certo medo.
Nesse ponto ainda não havia sido fisgado pela história. Num primeiro momento,
achei o primeiro Will um tanto apático e o Tiny Cooper caricato demais. Mas
nenhum dos dois se comparava a antipatia que o segundo Will conseguiu despertar
em mim. Não conseguia entender o personagem. O detestava pela forma com ele
tratava a mãe, as pessoas ao redor e a si mesmo.
Mas felizmente as coisas mudaram. De uma forma sutil comecei
a ver os personagens com outros olhos. As razões por detrás de suas ações vão
sendo reveladas. E quando finalmente os dois Will se encontram o livro ganha um
ritmo delicioso.
Foi ótimo ver como a vida dos dois mudou ao longo do livro. O
primeiro pouco a pouco vai perdendo suas inibições e se permitindo quebrar suas
duas regras básicas. O segundo, após conhecer o Tiny, desencana um pouco e vai
se tornado mais permissivo. E por falar em Tiny, é incrível com esse livro gira
em torno dele. Mais do que carismático, ele se mostrou sensível e sempre
disposto a seguir em frente, por maior que fossem os dramas pelo qual passava.
"Você ligou para o correio de voz de Tiny Cooper, escritor, produtor e estrela do novo musical Tiny Dancer: A História de Tiny Cooper. Lamento, mas parece que alguma coisa mais fabulosa que sua ligação está acontecendo neste momento. Quando os níveis de fabuloso caírem um pouco, ligo pra você." Pág. 158
Esse livro me proporcional agradáveis momentos. Ri bastante
com o Tiny, e em diversos momentos senti vontade de sacudir um dos Will
Grayson. Mas acima de tudo, a história me ganhou por tratar com naturalidade e
sem tabus a temática homossexual. Para que ainda não leu, fica a dica.
Sério que u exemplar foi mandado para Feliciano? HAHAHAH Não sabia disso!
ResponderExcluirNão acho que esse livro seja um "romance gay", apenas o classifico como um romance em várias instâncias. Não me apeguei muito a história, não achei que tem uma trama bacana e não vi um ponto alto nela. Me diverti sim lendo, e isso se deve ao fato do Will gay ser uma graça! Todo revoltadinho, suas críticas são hilárias.
Brunna Carolinne - My Favorite Book - @MFBook
myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br
Hei Bruna,
ExcluirDe fato a história é meio falha em enredo. O engraçado é que não gostei tanto do Will 2 não. Sei lá, curti muito mais o Tiny. Obrigado pela visita.
Abraços
Ei Jeferson
ResponderExcluirEu adoro o Will 2, ele é engraçado demais. Ria muito dos seus pensamentos depressivos e suas tiradas de humor negro. E da para entender sim seu comportamento quando vai conhecendo melhor os personagens. Tiny é muito drama queen, tive preguiça dele. Mas adorei a historia, achei o final hollywood demais, no mais fofo. hehe
abs
Oi Nanda,
ExcluirDe fato eu passei a entende-lo ao longo do livro, mas em um primeiro momento não curti tanto o personagem não. O Tiny é dramático mesmo, mas eu o curti bastante. Heheheh.
Abraços.
Olá, Jeferson. Tudo bem?
ExcluirQuando fiquei sabendo que a Galera Record enviou um exemplar para o deputado, fiquei um tanto surpresa e ao mesmo tempo feliz. Foi uma bela iniciativa por parte da editora!
Em relação ao livro, já vi muitas pessoas falarem de Will & Will, porém, ainda não tive oportunidade em lê-lo, mas quero muito ler. Parece ser bem interessante!
Adorei sua resenha e já estou seguindo o blog.
Beijos.
http://umajovemleitora.blogspot.com.br
Oi Bruna,
ExcluirVerdade, a editora me surpreendeu e acabou ganhando minha curiosidade. O livro é legal, achei o começo meio chatinho, mas depois de algumas páginas a coisa engrena. É uma leitura bastante interessante.
Vou conhecer seu blog.
Abraços!
Oi Jeferson! Ainda não tive oportunidade de ler, mas a colunista do meu blog que leu não gostou muito. Estou curiosa porque também sou fã do John Green, vamos ver!
ResponderExcluirAbraços, Isabela.
www.universodosleitores.com
Oi Isabela,
ExcluirO começo não foi dos mais fáceis para mim, mas depois me empolguei com a história. Gostei bastante e o Green é ótimo, amo o trabalho do autor.
Abraços!!!
Heeey!
ResponderExcluirTô super curiosa pra ler! Já li todos os livros do Green com exceção desse e do novo, Cidades de papel. Sou apaixonada pelo autor! E os comentarios que vejo sao sempre positivos. OMG todos falam desse Tiny Cooper. Pelo jeito deveria ser o nome dele no titulo do livro! Haha otima resenha, como se fosse novidade!
Beijooos
http://escolhasliterarias.blogspot.com.br/
Oi Amanda,
ExcluirOh, que bom que gostou. Também sou fã do Green. Comprei Cidades de Papel, doidinho para chegar e eu poder ler logo. Ah, o Tiny Cooper é uma figura mesmo.
Abraços!!!
Quero muito ler esse livro, e também tudo de John Green. Ainda não li nada do autor, mas só vejo elogios a sua escrita.
ResponderExcluirNão sabia que editora havia enviado um exemplar pro Feliciano. Bela iniciativa.
Abraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Olá Gabi,
ExcluirO John Green escreve bem mesmo. Esse é o segundo dele que leio. Espero que os outros mantenham esse ótimo padrão.
Abraços!!!
Oi Jeferson! Eu não caí de amores pelos Will logo de cara não, precisei entender melhor cada um para poder criar uma simpatia, agota Tiny roubou a cena, vivia sem medo, queria ser feliz, e deu o brilho para o livro. O final foi bem teatral, mas caiu bem e fechou o livro de forma bacana. Um livro que veio para abrir mentes fechadas. Bjos!
ResponderExcluirOi Cida,
ExcluirAssim como você tive dificuldade em simpatizar com os Will num primeiro momento. Mas passando essa fase inicial também passei a entende-los. O Tiny é uma peça mesmo né, literalmente!
Abraços!
Oi,Jeferson! agradeço pela indicação. Estava na duvida sobre a leitura mais, depois da resenha do mesmo ficou decidido voou fazer a leitura. Abraços...
ResponderExcluirEi Ju,
ExcluirPrazer tê-lo aqui. Eu é que agradeço pela visita amigo! E sim, leia o livro, pois ele é ótimo.
Abraços!
Já estou com o livro A Culpa é das Estrelas para ler e se gostar da narrativa do John Green como vocês gostam com certeza vou partir para este livro.
ResponderExcluirAcho legal saber que o autor tratou do tema homossexualidade sem nenhum tabu e deixou os personagens divertidos.
Abraços
http://reaprendendoaartedaleitura.blogspot.com.br/
Oi Fernando,
ExcluirAh, que bom! ACEDE é realmente ótimo. Meu preferido do Green até agora. Espero muito que você goste. Vou ficar atento ao seu blog para saber sua opinião.
Abraços!
Ainda não li nada do autor, mas pretendo ler logo. Ainda estou em dúvida por qual começar, alguma dica?
ResponderExcluirJá estou seguindo, se puder retribuir...
Abraçosssssssssssss!
www.booksever.blogspot.com
Olá Felipe,
ExcluirEu indicaria A Culpa é das Estrelas, foi o primeiro do Green que eu li e sinceramente amei. Tem uma carga emocional muito grande.
Vou visitar seu blog.
Abraços!!!
Oi Jeferson, sua resenha é mais uma que elogia a história. Quando li a sinopse também achei que seria um relacionamento entre os dois Will, mas parece que é bem diferente disso. Não vejo como algo ruim, é bom se surpreender principalmente se for de forma positiva.
ResponderExcluirO Tiny parece ser o tipo de personagem que eu adoraria.
Parabéns pela resenha.
Abraços
Caline - Mundo de Papel
Oi Jeferson, sua resenha é mais uma que elogia a história. Quando li a sinopse também achei que seria um relacionamento entre os dois Will, mas parece que é bem diferente disso. Não vejo como algo ruim, é bom se surpreender principalmente se for de forma positiva.
ResponderExcluirO Tiny parece ser o tipo de personagem que eu adoraria.
Parabéns pela resenha.
Abraços
Caline - Mundo de Papel
Olá Caline,
ExcluirDe fato, o livro é lindo mesmo. Demorei algumas páginas, mas logo me apeguei a história. E o Tiny Cooper é ótimo. Amei o personagem.
Obrigado pela visita, que bom que gostou da resenha.
Abraços!
Oi, Jeferson!
ResponderExcluirTerminei de ler essa semana e também percebi que o centro de tudo é Tiny, não fosse por ele a mudança nos dois Wills não teria existido. Gostei bastante da leitura e quando tive o primeiro contato com o livro, antes de ler qualquer resenha, pensei o mesmo que você, um romance com temática homossexual, mas ele é muito mais que isso.
Beijocas
Oi Kellen,
ExcluirÉ verdade. Esse livro é ótimo mesmo. O Tiny é um sol. Brilha e faz todo o resto orbitar a sua volta. Criei birra com o personagem a princípio, mas depois amei.
Abraços!