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[RESENHA] BRIDGET JONES: NO LIMITE DA RAZÃO - HELEN FIELDING



Título Original: Bridget Jones: The Edge of Reason
Autor: Helen Fielding
Trilogia: Bridget Jones
Ano:  2001
Gênero: Chick-Lit
Editora: Record
Número de páginas:  444
Nota pessoal:  4/5

“Metas das férias:

1.      Ser viajante estilo hippy.
2.      Perder peso por disenteria branda, mas que idealmente não ameace a vida.
3.      Adquirir bronzeador solar que me deixe com um tom de biscoito – não laranja vivo como Sheryl Gascoigne, nem me cause melanoma ou rugas.
4.      Divertir-me a beça.
5.      Achar meus óculos escuros. (Espero que estejam na mala.)
6.      Nadar e tomar banho de sol (sem dúvida só vai chover em pancadas rápidas tropicais).
7.      Visitar templos (espero que não demais, contudo).
8.      Ter epifania espiritual.” Pág. 314

Quando começo um chick-lit, minhas expectativas pairam em torno de uma leitura leve e divertida, algo que sirva para descontrair e de quebra dar algumas risadas. E se tem uma autora que consegue dar conta dessas exigências e ainda ir além é a Helen Fielding. Me apaixonei pelo primeiro livro da trilogia Bridget Jones, mas a continuação é muito, mais muito engraçada mesmo! Hoje falarei sobre Bridget Jones: No Limite da Razão.

 Em O Diário de Bridget Jones somos apresentados a uma das protagonistas mais hilárias e sem noção da literatura. Nele acompanhamos um ano da vida de Bridget, uma mulher de 32 anos, solteira, em guerra com a balança e tentando a todo custo parar de fumar e consumir menos bebidas alcoólicas. Sua vida romântica também não é nenhum paraíso, e estar apaixonada pelo chefe cínico, enquanto seus pais a empurram para um advogado almofadinha não ajuda nem um pouco a melhorá-la. Por sorte Bridget sempre pode contar com Sharon e Jude, suas duas melhores amigas, igualmente ás voltas com as “babaquices masculinas”.

A partir daqui pode conter Spoilers para quem não leu o primeiro livro da trilogia.

O ano começou bem para Bridget Jones. Claro, ainda existem os empecilhos. Ela continua acima do peso, fumando e bebendo, ainda não sabe cozinhar jantares inesquecíveis nem começou a ler livros clássicos. Em compensação os anos de secura terminaram e já faz alguns dias que ela anda tendo um relacionamento funcional com Mark Darcy.

Até que surge uma amiga traíra e as coisas começam a desandar. Convencida de que é a melhor pessoa para Mark Darcy, Rebecca fará de tudo para expor Bridget, tentando ridicularizá-la em diversas ocasiões.

Por sorte, Bridget sempre pode recorrer à infinita sabedoria dos livros de autoajuda e aos sábios conselhos de Sharon e Jude, não que isso seja minimamente suficiente para fazê-la ficar longe de confusão...  

 “Coisas boas de estar na cadeia:

1.      Não gastar dinheiro.
2.      As coxas realmente afinaram e eu na certa perdi no mínimo um quilo sem sequer tentar.
3.      Vai ser bom para os cabelos deixa-los sem lavar como nunca consegui fazer antes, pois fico parecendo doida demais para sair.” Pág. 332

* * *

Incrivelmente divertido. Ri tanto que em determinado momento minha mãe invadiu o quarto e ficou me olhando, as sobrancelhas franzidas, sem entender o motivo de tanto bom humor.

A Bridget é tão gente como a gente que é impossível não se identificar com ela e amar a personagem. Louca, surtada e sem noção, sim! Nesse segundo volume ela continua isso tudo e muito mais. Além do que, tem agora a paixão por Mark Darcy, que dá um tempero e tanto ao livro. Torci para que o casal se mantivesse unido, ao mesmo tempo tive muito ódio da Rebecca e das situações que ela ia armando para separá-los, oh mulherzinha vil.

As situações que a autora vai criando podem parecer surreais, mas casam perfeitamente com o perfil da protagonista. Em se tratando de Bridget, fui achando tudo aquilo completamente aceitável, embarquei de cabeça e ri, ri desesperadamente. O trabalho dela na TV rende entrevistas únicas e inusitadas, em casa é iniciada uma reforma e antes que perceba Bridget se vê com um buraco na parede do apartamento por meses... E quando resolve sair de férias, ah, que férias! De longe a melhor parte do livro todo! Tem até ameaça de morte. Imagina você receber uma bala com seu nome gravado e pensar ser algum cosmético estilizado? Só a Jones mesmo, hehehe.

Lendo algumas resenhas por aí, vi que algumas pessoas não curtiram tanto. Em grande parte as críticas giram em torno dos exageros citados acima. Como disse, não me importei, pois tudo casa muito bem com o enredo e o jeito de ser da Bridget. Não tenho críticas negativas a fazer. O melhor chick-lit que já li na vida e o que sempre vou recomendar primeiramente quando encontrar alguém buscando algo do gênero. Ainda não leu? Pois precisa, e digo mais, precisa ler pra ontem!



Trilogia Bridget Jones:

Livro 02 - Bridget Jones: No Limite da Razão
Livro 03 - Bridget Jones: Louca pelo Garoto

2 comentários:

  1. Bom saber que gostou tanto da sequencia, Jeferson. Ainda quero ler e me divertir com a Bridget, mas não sei quando. Estou regrando minhas compras pois não tenho nem onde guardar. :/ Ótima resenha.

    Abraço!
    http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/

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  2. Ei Jeff

    Que bom que vc gostou tanto, engraçado que quando eu li os 2 primeiros eu amei, ai quando reli ainda gostei muito, mas não amei tanto assim e nem ri tanto aff rsrs.
    Vou ficando crítica demais, isso me irrita kkkk
    O 3 é o único q não curti tanto, vamos ver o q vc vai achar.
    abs

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