Ainda não sei ao certo o motivo,
mas a cada dia me apaixono mais pelo passado. Dessa forma, produções que tentam
reproduzir esse tempo tem tido maiores chances de me agradar. Por isso não foi
surpresa que a trama de Trapaça,
ambientada nos anos 70, tenha caído para mim como uma luva. Mas isso não é tudo
que o filme tem a oferecer. Abaixo tentarei falar um pouco sobre alguns outros
aspectos dessa interessante obra do diretor David O. Russell.
Irving Rosenfeld (Christian Bale) é um grande trapaceiro. Mas é quando
conhece Sydney Prosser (Amy Adams)
que seus negócios realmente decolam. Logo eles se tornam sócios e amantes. Ao
tentar aplicar mais um de seus golpes, o casal cai nas mãos do FBI e são
forçados a colaborar com os ousados planos do agente Richie DiMaso. Assim o trio se infiltra no perigoso e sedutor mundo
da máfia e se envolve na política do país, em uma operação que poderá derrubar
muitos poderosos. Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e
mudar as regras do jogo.
Trapaça é baseado em fatos. Não
conheço o escândalo político americano que inspirou o filme, não sei o que é
verídico ou ficção, mas sei que o enredo me agradou bastante. Vi muita gente
reclamando que a trama é lenta e maçante em alguns momentos. Bem, eu estava tão
tomado pela teia de acontecimentos e pela riqueza de detalhes que confesso que
nem percebi esses aspectos.
A reconstituição de época é um
caso á parte. Como falei na introdução essa foi uma das coisas que mais me
agradaram. Através dos cenários, da trilha sonora, dos figurinos, do visual e da
forma de se portar dos personagens, os anos 70 explodem na tela e ganham vida.
Sorvi os detalhes, encantado.
Outro ponto forte são as atuações.
Dentre os atores do elenco a mais conhecida por mim é a Jennifer Lawrence. Bem,
por ser coadjuvante, não esperava muita coisa da moça aqui, cheguei até a
pensar que ela fora escalada mais pelo questão da imagem que qualquer outra
coisa. Me enganei feio. Jennifer está impecável no papel da dondoca Irving. E
não só ela. Os atores deram o melhor de si nesse filme, a química e interação entre
eles ficou perfeita. Não é a toa que os quatro papéis de destaque levaram
indicações ao Óscar.
Então, deixem-me ver. Roteiro
genial, atuações perfeitas, fotografia impecável. Espero que tudo isso
combinado seja suficiente para fazê-los incluir Trapaça em sua “modesta
listinha” de filmes para ver no futuro. Sério, confiram! O negócio é excelente.
Quero muito ver esse filme, Jeferson. Pelo elenco, enredo, época e tudo mais. Só está ruim de achar tempo. :/ Mas verei! Ainda mais depois desse seu ótimo texto.
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Oi Gabi,
ExcluirEu sei como é essa questão do tempo. Muito complicado de administrar em meio a tanta coisa, mas quando puder não deixe de conferir. É um filme que vai além do aspecto comercial.
Abraços!!!
Ele é uma das estreias desse fim de semana na tv se não me engano. Já está agendado para gravar viu, eu também adoro essa ambientação mais antiga e pelo que ouvi falar não é um filme que decepciona.
ResponderExcluir^^
Passaporte Literário
Oi Jhey,
ExcluirAh,bom que você vai poder ver por esses dias. Acredita que já estou doido pra ver de novo? Pois é! Mas depois me conta o que achou.
Abraços!!!
Olá Jeferson, já assisti ao filme e como você disse é muito bom. Eu o vi devido a uma das minhas loucas maratonas e dessa vez eram com os filmes da Jen. Também estou adorando esses filmes mais antigos, só nessa semana já assisti O Grande Gatsby e Moulin Rouge, e pretendo assisti Clube de compras Dallas ainda hoje.
ResponderExcluiruminutodeverao.blogspot.com
Oi Larissa,
ExcluirQue bom que você assistiu e gostou! Clube de Compras Dallas eu também já vi, é excelente e tem todo o fundamento histórico e tals. Vou anotar suas dicas e ver em breve O Grande Gatsby e Moulin Rouge.
Abraços!!!